quinta-feira, 15 de outubro de 2009

LENDAS DE UM TEMPO QUE EXISTE



CONHEÇA MAIS

 











Mestre Bimba: Manoel dos Reis Machado nasceu em Salvador, Bahia, a 23 de novembro de 1900, no bairro do Engenho Velho, freguesia de Brotas. Seu apelido ele ganhou logo que nasceu, segundo ele, em virtude de uma aposta feita entre sua mãe e a parteira. Sua mãe, dona Maria Martinha do Bonfim, dizia que daria luz a uma menina. A parteira afirmava que seria homem. Apostaram: perdeu dona Maria e o filho, Manoel, ganhou o apelido que lhe acompanharia pela vida inteira (Bimba é como se conhece na gíria da Bahia o órgão genital masculino). Era filho de Luís Cândido Machado, batuqueiro famoso do bairro (batuque - "a luta braba, com quedas, com a qual o sujeito jogava o outro no chão" - ver Dicionário).


Começou a aprender capoeira com 12 anos de idade, na antiga Estrada das Boiadas, hoje bairro da Liberdade, em Salvador, com um africano chamado Bentinho, capitão da Cia. de Navegação Baiana.














Tornou-se um exímio praticante da capoeira em sua forma tradicional, destacando-se pela espetacular habilidade combativa. Na época em que começou a praticar, a Capoeira ainda era bastante perseguida, e Bimba contava:


"Naquele tempo, Capoeira era coisa para carroceiro, trapicheiro, estivador e malandros. Eu era estivador, mas fui um pouco de tudo. A Polícia perseguia um capoeirista como se persegue um cão danado. Imagine só que um dos castigos que davam a capoeiristas que fossem presos brigando era amarrar um punho num rabo de cavalo e o outro em cavalo paralelo; os dois cavalos eram soltos e postos a correr em disparada até o quartel. Comentavam até, por brincadeira, que era melhor brigar perto do quartel, pois houve muitos casos de morte. O indivíduo não agüentava ser arrastado em disparada pelo chão e morria antes de chegar ao seu destino: o quartel de polícia."






Depois, descontente com a descaracterização pela qual passava a capoeira, transformada em "prato do dia" para pseudo-capoeiristas, que a utilizavam apenas em exibições nas praças, para os turistas, Mestre Bimba introduziu modificações importantes nos códigos da capoeira, vindo por isso a ser chamado de “o Lutero da Capoeira”.






Foi o primeiro capoeirista a constituir academia de capoeira, em 1932, no Engenho Velho de Brotas, e o primeiro a conseguir registro oficial do governo para a sua academia, chamada Centro de Cultura Física e Luta Regional, “num período em que o Brasil caminhava para o pleno regime de força e que as leis penais consideravam os capoeiristas como delinqüentes perigosos” (teve o cuidado de retirar a palavra "Capoeira" da academia que fundou). O ensino de sua capoeira foi qualificado pela então Secretaria da Educação, Saúde e Assistência Pública como ensino de educação física. Suas inovações (entre as quais a introdução de uma metodologia de ensino) originaram uma “nova visão de mundo” no ambiente da capoeira. A partir de suas modificações a Capoeira começou a ganhar alunos da classe média branca. Mestre Bimba deu ares atléticos ao jogo e atraiu as mulheres, até então excluídas das rodas.





Joaquim Ferreira Pastinha (Salvador, 5 de abril de 1889 — Salvador, 13 de novembro de 1981), foi um dos principais mestres de Capoeira da história.








Mais conhecido por Mestre Pastinha, nascido em 1889 dizia não ter aprendido a Capoeira em escola, mas "com a sorte". Afinal, foi o destino o responsável pela iniciação do pequeno Pastinha no jogo, ainda garoto. Em depoimento prestado no ano de 1967, no 'Museu da Imagem e do Som', Mestre Pastinha relatou a história da sua vida: "Quando eu tinha uns dez anos - eu era franzininho - um outro menino mais taludo do que eu tornou-se meu rival. Era só eu sair para a rua - ir na venda fazer compra, por exemplo - e a gente se pegava em briga. Só sei que acabava apanhando dele, sempre. Então eu ia chorar escondido de vergonha e de tristeza." A vida iria dar ao moleque Pastinha a oportunidade de um aprendizado que marcaria todos os anos da sua longa existência.






"Um dia, da janela de sua casa, um velho africano assistiu a uma briga da gente. Vem cá, meu filho, ele me disse, vendo que eu chorava de raiva depois de apanhar. Você não pode com ele, sabe, porque ele é maior e tem mais idade. O tempo que você perde empinando raia vem aqui no meu cazuá que vou lhe ensinar coisa de muita valia. Foi isso que o velho me disse e eu fui". Começou então a formação do mestre que dedicaria sua vida à transferência do legado da Cultura Africana a muitas gerações. Segundo ele, a partir deste momento, o aprendizado se dava a cada dia, até que aprendeu tudo. Além das técnicas, muito mais lhe foi ensinado por Benedito, o africano seu professor. "Ele costumava dizer: não provoque, menino, vai botando devagarinho ele sabedor do que você sabe (…). Na última vez que o menino me atacou fiz ele sabedor com um só golpe do que eu era capaz. E acabou-se meu rival, o menino ficou até meu amigo de admiração e respeito."






Foi na atividade do ensino da Capoeira que Pastinha se distinguiu. Ao longo dos anos, a competência maior foi demonstrada no seu talento como pensador sobre o jogo da Capoeira e na capacidade de comunicar-se. Os conceitos do mestre Pastinha formaram seguidores em todo Brasil. A originalidade do método de ensino, a prática do jogo enquanto expressão artística formaram uma escola que privilegia o trabalho físico e mental para que o talento se expanda em criatividade. Foi o maior propagador da Capoeira Angola, modalidade "tradicional" do esporte no Brasil.






Em 1941, fundou a primeira escola de capoeira legalizada pelo governo baiano, o Centro Esportivo de Capoeira Angola (CECA), no Largo do Pelourinho, na Bahia. Hoje, o local que era a sede de sua academia é um restaurante do Senai.






Em 1966, integrou a comitiva brasileira ao primeiro Festival Mundial de Arte Negra no Senegal, e foi um dos destaques do evento. Contra a violência, o Mestre Pastinha transformou a capoeira em arte. Em 1965, publicou o livro Capoeira Angola, em que defendia a natureza desportista e não-violenta do jogo.






Entre seus alunos estão Mestres como João Grande, João Pequeno, Curió, Bola Sete (Presidente da Associação Brasileira de Capoeira Angola), entre muitos outros que ainda estão em plena atividade. Sua escola ganhou notoriedade com o tempo, frequentada por personalidades como Jorge Amado, Mário Cravo e Carybé, cantada por Caetano Veloso no disco Transa (1972). Apesar da fama, o "velho Mestre" terminou seus dias esquecido. Expulso do Pelourinho em 1973 pela prefeitura, sofreu dois derrames seguidos, que o deixaram cego e indefeso. Morreu aos 93 anos.






Vicente Ferreira Pastinha morreu no ano de 1981. Durante décadas dedicou-se ao ensino da Capoeira. Mesmo completamente cego, não deixava seus discípulos. E continua vivo nos capoeiras, nas rodas, nas cantigas, no jogo. "Tudo o que eu penso da Capoeira, um dia escrevi naquele quadro que está na porta da Academia. Em cima, só estas três palavras: Angola, capoeira, mãe. E embaixo, o pensamento:






"Mandinga de escravo em ânsia de liberdade, seu princípio não tem método e seu fim é inconcebível ao mais sábio capoeirista."









Angelo Augusto Decanio Filho é o aluno mais antigo de Mestre Bimba em atividade. Ingressou no Centro de Cultura Física Regional, em 1938, com a finalidade de aprender jogar Capoeira, ainda como estudante de medicina da Faculdade de Medicina da Bahia, permanecendo versado na Capoeira Regional até a presente data.




Decanio é médico formado pela Faculdade de Medicina da Bahia na década de 30, casado com Maria Isabel Pereira. Professor universitário, capoeirista e, sobretudo, aluno destacado de Mestre Bimba.


Paralelo ao sucesso da medicina, ele também é detentor de um vasto currículo na área esportiva com relevo especial para Capoeira onde conquistou o grau máximo na Capoeira Regional o “Lenço Branco” e de Contramestre de Mestre Bimba no Centro de Cultura Física Regional (CCFR).


O “Lenço Branco” era uma insígnia honorifica que Mestre Bimba outorgava aos alunos de maior destaque na Academia, em especial aqueles que comprovadamente contribuíram para a propagação da Capoeira Regional.


Na Capoeira Regional extrapolou a figura do capoeirista vigoroso e destemido. Decanio assumia outras atribuições: a de orientar Bimba quanto à organização administrativa do orador oficial em eventos, empresário e promotor de vendas de shows folclóricos.


Na literatura especifica escreveu a Herança de Mestre Bimba: filosofia e lógica africanas da Capoeira da Coleção São Salomão, contendo o prefácio de Jorge Amado. Publicou uma outra pérola, o livro A herança de Mestre Pastinha.


Decanio é hoje muito requisitado pelos Grupos de Capoeira brasileiro para ministrar palestras enfocando principalmente a sua história vivida ao lado de Mestre Bimba, o que faz com muita propriedade contagiando sobremaneira os assistentes.








Começou seu aprendizado ainda garoto em sua cidade natal, Itabuna-BA, por conta de um problema muscular em suas pernas que o obrigava a praticar algum esporte.








Nesta época, freqüentava as rodas de rua, onde estavam presentes grandes capoeiristas da região, como os Mestres Sururú, Bigode de Arame e Maneca Brandão.






Para buscar mais conhecimento, viajava esporadicamente para Salvador, onde freqüentou os mais famosos terreiros de capoeira da Bahia.






Os mestres Bimba, Canjiquinha, Pastinha, Waldemar, Caiçara e alguns outros, tornaram-se a referência para desenvolver seu trabalho, sendo os dois primeiros com maior destaque e que viriam a diplomá-lo no futuro, reconhecendo seu trabalho como Mestre.






Em 1965, Mestre Suassuna veio para São Paulo e em 1967 criou o grupo Cordão de Ouro juntamente com Mestre Brasília na Vila Mariana, seguindo a mesma linha da ACRESI (Academia Regional de Itabúna) que viria se tornar ACRESP.






Está no hall dos grandes nomes que trabalham em prol da capoeira e dos capoeiristas



Raimundo César Alves de Almeida começou a praticar a Capoeira em 1964, no Centro de Cultura Física e Regional, no Terreiro de Jesus, em Salvador, com mestre Bimba. Mestre Itapoan é uma das maiores autoridades no país sobre o mestre Bimba e sua Luta Regional, juntamente com mestre Decânio. Dentista de profissão, seu currículo capoeirístico é vasto, assim como seu trabalho em prol da Capoeira. É reconhecido internacionalmente como grande estudioso das tradições e da vida dos personagens da Capoeira.


MESTRE VALDEMAR





Mestre Waldemar, Waldemar Rodrigues da Paixão, mestre de capoeira baiano (Ilha de Maré, Bahia 1916 - Salvador, Bahia 1990) também conhecido como Waldemar da Liberdade ou Waldemar do Pero Vaz, dos nomes do bairro e da rua onde implantou sua capoeira.


A fama de Waldemar como capoeirista e mestre de capoeira aparece nos anos 1940. Ele implanta um barracão na invasão do Corta-Braço, futuro bairro da Liberdade, onde joga-se capoeira todos os domingos, também ensinando na Rampa do Mercado na Cidade Baixa. Fica conhecida a diversidade dos jogos que ele pratica, dos mais lentos aos mais combativos, com afirmada preferência para os primeiros.


Durante os anos 50, a capoeira dele na Liberdade atrai acadêmicos, artistas e jornalistas. Os etnólogos Anthony Leeds em 1950 e Simone Dreyfus em 1955 gravam o som dos berimbaus. O escultor Mário Cravo e o pintor Carybé, também capoeiristas, freqüentam o barracão. Mais tarde, a maior parte dos capoeiristas de nome afirmam ter ido na capoeira de Waldemar, na de Mestre Cobrinha Verde no bairro de Nordeste de Amaralina até na de Mestre Bimba.


De acordo com Albano Marinho de Oliveira (1956), o grupo da Liberdade começou a cantar demorados solos antes do jogo (hoje chamados ladainhas). O próprio Waldemar reivindicou, em depoimento a Kay Shaffer, ter inventado de pintar o berimbau. A fabricação e venda para os turistas de berimbau foi uma fonte de renda para mestre Waldemar.


Waldemar, como bom capoeirista, andou na sombra. Ficou discreto sobre suas atividades e breve em sua fala. Mal existem fotos dele antes de velho. Não procurou a fama e, apesar de seu notado talento de cantor e de tocador de berimbau, não integrou muito o mercado de espetáculo turístico. Também, a música que se escuta nas gravações de 1950 e 1955 é coletiva, sempre tendo, ao menos, um dialogo de dois berimbaus.


Velho e impossibilitado de jogar capoeira e de tocar berimbau pela doença de Parkinson, Waldemar ainda aproveitou um pouco do movimento de resgate das tradições dos anos 1980, cantando em diversas ocasiões e gravando CD com Mestre Canjiquinha.

Besouro Mangangá

Manuel Henrique Pereira (1895 — 1924), conhecido como Besouro Mangangá ou Besouro Cordão de Ouro foi um lendário capoeirista da região de Santo Amaro da Purificação, na Bahia.
Muitos e grandiosos feitos lhe são atribuídos. Diziam que não gostava da polícia (que diversas vezes frustou-se ao tentar prendê-lo), que tinha o "corpo fechado" e que balas e punhais não podiam feri-lo. Certa época, quando Besouro trabalhou numa usina, por não receber o ordenado, segurou o patrão pelo cavanhaque e o obrigou a pagar o que lhe devia.







As circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões que afirmam que Besouro morreu em um confronto com a polícia; outras, que foi traído, com um ataque de faca pelas costas. Esta última é muito cantada e transmitida oralmente na capoeira. Um fazendeiro, conhecido por Dr. Zeca, após seu filho Memeu apanhar de Besouro, armou uma cilada, mandando-o entregar um bilhete a um amigo que administrava a fazenda Maracangalha. Tal bilhete pedia para que seu portador fosse morto. Besouro, analfabeto, não pôde ler que aquele bilhete era endereçado ao seu assassino e que esclarecia que o portador era a vítima, ou seja, ele próprio. Assim, no dia seguinte, ao voltar para saber a resposta, 40 soldados o estavam esperando. Um homem conhecido por Eusébio de Quibaca acertou-lhe nas costa uma faca de tucum (ou ticum), um tipo de madeira, tida como a única arma capaz de matar um homem de Corpo Fechado.






Besouro Mangangá Manoel Henrique (1897- 1920), Besouro Mangangá ou Besouro Cordão de Ouro foi um lendário capoeirista de Santo Amaro, Bahia. Muitos e grandiosos feitos lhe são atribuídos. Diziam que ele tinha o "corpo fechado", que balas punhais não podiam feri-lo. Porém, mesmo as circunstâncias de sua morte são contraditórias. Há versões de que foi num confronto com a polícia, e outras que foi na "trairagem", num ataque de faca pelas costas.






A palavras capoeirista assombrava homens e mulheres, mas o velho escravo Tio Alípio nutria grande admiração pelo filho de João Grosso e Maria Haifa. Era o menino Manoel Henrique que, desde cedo aprendeu, com o Mestre Alípio, os segredos da Capoeira na Rua do Trapiche de Baixo, em Santo Amaro da Purificação, sendo batizado com Besouro Mangangá por causa da sua flexibilidade e facilidade de desaparecer quando a hora era para tal.






Era um negro forte e de espírito aventureiro, nunca trabalhou em um lugar fixo nem teve uma profissão definida



Mestre Paulo dos Anjos

José Paulo dos Anjos - Mestre Paulo dos Anjos, nasceu na cidade de Estância, Estado de Sergipe em 15 de agosto de 1936. Com cinco anos foi morar em Salvador, Bahia, na rua Ubaranas, onde pela primeira vez conheceu um capoeirista, Mestre Bimba. De lá, mudou-se para Matatu e mais tarde Quintas das Beatas, hoje Cosme de Farias, onde em 1950 conheceu Mestre Canjiquinha, em rodas de rua, com quem então resolveu iniciar-se na Capoeira. Jovem, de origem humilde, lutador por natureza, resolveu deixar a Capoeira para lutar boxe. Mas seu coração já pertencia à Capoeira, e após alguns anos de pugilismo retornou à Academia de Mestre Canjiquinha, onde formou-se em 1957, tornando-se um de seus maiores discípulos. Além da roda de seu Mestre, era assíduo frequentador das rodas de Largo e das rodas de Mestre Waldemar da Liberdade, uma das mais célebres e tradicionais rodas da época, frequentada pela nata da Capoeira de então. Ali, segundo ele, aprendeu muitas das mandingas e malícias que possuía, como, por exemplo, a perícia no jogo de "Panha a Laranja no Chão Tico-Tico", o jogo de dinheiro. Em 1972, mudou-se para o km 17 em Itapoã, onde, em 1975, fundou a Associação de Capoeira Anjos de Angola. Partiu então para São Paulo, onde ensinou por cinco anos, deixando vários discípulos por lá, retornando à Salvador no começo de 1980. Até seu falecimento, vivia e possuía uma academia em Salvador, no Bairro da Paz (antiga Malvinas). Juntamente com Mestre João Pequeno e Mestre João Grande, era um dos maiores e mais tradicionais Mestres da Velha Guarda da Capoeira Angola da Bahia, bastando sua figura para evidenciar tal fato. Seu canto, comparado somente ao de nomes como Mestre Waldemar, Caiçara e Canjiquinha, era o melhor convite para uma boa roda. Como agradecer algo que não podemos pagar. Deixo aqui o registro de minha admiração e respeito por Mestre Paulo dos Anjos, agradecendo a Deus pela chance que tive de conviver com ele.




Mestre João Pequeno


João Pereira dos Santos - Mestre João Pequeno. Aluno do Mestre Pastinha e um dos mais antigos e importantes mestres da Capoeira Angola em atividade. Pela academia do Mestre João Pequeno, no Centro Histórico de Salvador, passaram alguns dos principais angoleiros da nova geração. É possível vê-lo quase todas as noites jogando e ensinando a tradicional arte da Capoeira.



Mestre João Grande



João Oliveira dos Santos - Mestre João Grande. Um dos principais díscipulos do mestre Pastinha. Por mais de 40 anos o Mestre João Grande tem praticado e ensinado Capoeira Angola. Ele viajou para África, Europa e América do Norte, onde ensina atualmente, em sua academia na cidade de New York. De lá ele continua mantendo o intercâmbio com a Bahia e acompanhando a movimentação da Associação Brasileira de Capoeira Angola


Mestre Caiçara



Antônio Carlos Moraes - Mestre Caiçara. Uma das lendas da Capoeira; sua história mais parece tirada de livros de ficção. Numa época em que o Pelourinho não tinha o glamour de hoje, Mestre Caiçara ditava as regras num território de prostitutas e cafetões; de traficantes e malandros. Todos tinham que pedir a sua benção.Gravou um dos principais discos da Capoeira Angola onde exemplifica os diversos toques de berimbau, além de cantar ladainhas e sambas de roda. Faleceu em agosto de 1997



Mestre Canjiquinha


Washington Bruno da Silva - Mestre Canjiquinha, nasceu a 25 de setembro de 1925, em Salvador. Discípulo do Mestre Raimundo Aberre, natural de Santo Amaro da Purificação, Canjiquinha foi um dos capoeiras que mais visibilidade deu a sua arte, viajando por todo o Brasil em exibições e também atuando em muitos filmes entre ao quais, Barlavento (Glauber Rocha) e O pagador de Promessas (Anselmo Duarte). A partir dos anos 60, quando a capoeira se tornou mais conhecida e divulgada no Brasil, a figura do Mestre Canjiquinha ganhou maior relevo. Sua academia tornou-se uma das principais agências de formação de novos capoeiristas com Paulo dos Anjos, Geni, Lua – que se tornaram mestres de outros e contribuídores para a expansão da capoeira em outros paises. São os responsáveis pela continuidade da herança de Canjiquinha. A este a capoeira deve uma serie de invenções sendo as mais conhecidas aquelas que ele introduziu nos toques e jogos : Muzenza, Samango, Samba de Angola. “Canjiquinha é um capoeira jovem e ágil, fazendo com que se destaque entre os seus companheiros, porém o seu maior destaque é no canto e no toque. Canta como bem poucos e com um repertório vastíssimo, inclusive com uma grande facilidade de improvisar e de todos é quem mais tem contribuído para a adaptação de outros cânticos do folclore, à capoeira”





                               Mais alguns dos grandes mestres da capoeira que     logo contaremos a suas histórias!!!






Mestre


Decânio Mestre


Suassuna Mestre


Brasília Mestre


Itapoan Mestre


Esdras Damião Mestre


Leopoldina






Mestre


Artur Emidio Mestre


Deputado Mestre


Gato (RJ) Mestre


Dal Mestre


Acordeon Mestre


Zé Carlos "Tinta Forte"






Mestre


Zé Antônio Mestre


João Grande Mestre


João Pequeno Mestre


Lua Mestre


Gato Preto Mestre


Gildo Alfinete






Mestre


Bola Sete Mestre


Boneco Mestre


Burguês Mestre


Camisa Mestra


Cigana Mestre


Toni Vargas






Mestre


Boa Gente Mestre


Nô Mestre


Peixinho Mestre


Geni Mestre


Gigante Mestre


Ramos






Mestre


Barrão Mestre


Nestor Capoeira Mestre


Jelon Mestre


Paulinho Sabiá Mestre


Ousado Mestre


Pelé






Mestre


Mão Branca Mestre


Boca Rica Mestre


Nacional Mestre


Neco Mestre Moa do


Catendê Mestre


Gladson



0 comentários:

VISITANTES DESDE JANEIRO 2010


Contador de visita